quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A figura de William Blake

Nascido em Londres em 28 de novembro de 1757, William Blake veio de uma família católica religiosa e pertencente a uma classe média. O pai era fabricante de roupas e a mãe cuidava da educação dele e de seus três irmãos. Desde cedo teve contato com a Bíblia, o que, como veremos, foi uma de suas grandes fontes de inspiração.
Ainda cedo, Blake começou a desenvolver seu lado artístico. Com pouco mais de dez anos começou a fazer suas estampas. Aos quinze anos tornou-se aprendiz do famoso estampador James Basire e, esse aprendizado, estendeu-se até seus vinte anos fazendo dele um profissional na arte.
Em 1779, Blake ingressou, por meio de uma bolsa de estudos, na “The Royal Academy”, uma respeitada instituição de arte em Londres. E, nesse período, começou a desenvolver seu caráter e ideias artísticas.
Aos vinte e cinco anos, casou-se com Catherine Boutcher, analfabeta e filha de jardineiro. Blake a ensinou a ler, a escrever e a ajudá-lo nas impressões das gravuras. Esse matrimônio não trouxe filhos ao casal, mas resultou em uma grande cumplicidade.
A partir de 1784, publicou largamente suas obras até 1803. Nesse período, caracterizou-se a parcela mais importante de sua produção literária. Durante certo tempo, o poeta sustentou-se apenas com os ganhos de suas publicações, mas os livros não tinham uma vendagem significativa e eram muito baratos. Assim, em 1803, integrou-se em uma sociedade comercial de topografia, o que lhe rendeu um momento financeiro conturbado, após ter sido lesado pelo seu sócio. Assim, Blake passa por um período considerado abstruso em sua vida, onde passa a ilustrar catálogos de uma fábrica de porcelana.
William Blake faleceu em Londres, em 12 de agosto de 1827.
William Blake viveu em um período expressivo da história. A Inglaterra passava pelo período do Iluminismo e pela Revolução Industrial, a literatura estava em alta, numa era que muitos aceitavam naturalmente as convenções, mas não era assim com Blake. Este “enxergava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da igreja e do estado”.
Daí, podermos perceber as razões do modo de pensar religioso do poeta bem como sua visão crítica da sociedade. Blake pregava contra as religiões oficiais, não por não crer na existência de Deus, mas por não concordar com a ruptura da unidade entre Deus e homem que estas religiões propagavam e por não conseguir concordar que as misérias e sofrimentos humanos fossem provenientes de ações punitivas de Deus. Ele possuía um conceito individual de sabedoria, moral e teologia.
William Blake, poeta romântico, não poupou símbolos e metáforas em suas poesias, utilizou-se de categorias e termos teológicos para descrever o mundo que via e o que vivia.

Abstrato... ?!?!

A vida é repleta de mudanças...
Estamos em constantes mudanças.
Olhamos à nossa volta e, às vezes, nem percebemos,
nada é o mesmo para sempre.
É certo que certos momentos, certas ocasiões
queremos manter imutáveis,
mas estamos sempre em contante crescimento
e isso traz mudanças.
Ruins??? Boas??? Quem sabe???
Que escolhas fazemos?
Nós determinamos nosso futuro,
nossas atitudes e escolhas, a característica de nossas mudanças.
Mude-se...
Mas lembre-se:
Nunca mudamos simples e unicamente para nós mesmos,
estamos rodeados de pessoas e
nossas mudanças podem influenciá-las e/ou afetá-las.
Mude...
Mas pense em você, em como isso afetará sua vida, conquistas, amores, amigos, família.
Somos o que fazemos de nós mesmos.

Inspire-se... Faça de sua vida uma obra de arte.
Expresse-se para que os outros possam admirar!